terça-feira, 21 de setembro de 2010

ESCOLA PARTICIPA DA CAMINHADA IMPACTO JOVEM

Com a frase “NÃO FAÇA DA SUA VIDA UM RASCUNHO, TALVEZ NÃO DÊ TEMPO DE PASSAR A LIMPO” o aluno do 9º ano “C”, Leonardo da Silva Queiroz, ganhou o concurso de frases educativas da Caminhada Impacto Jovem ocorrida no dia 24 de julho. A Escola Júlia Barjona foi uma das dez escolas municipais que participaram do evento.
O aluno recendo um certificado e medalha, e uma bolsa de estudo de representantes do evento .

Leonardo e os colegas do 9° C
CAMINHADA IMPACTO JOVEM

"A caminhada ‘Impacto Jovem’ realizada pela Secretaria Municipal de Juventude (Semje) no último sábado, reuniu mais de oito mil jovens e adultos na zona Leste da cidade. O evento teve a finalidade de promover a conscientização e debater assuntos ligados ao meio ambiente, às drogas, violência, exploração sexual e trabalho infantil. Participaram alunos de dez escolas da rede municipal, cinco da rede estadual, quatro fanfarras escolares, entre outros segmentos da sociedade.A mãe do governador Omar Aziz, dona Delfina Aziz, também participou da caminhada ao lado do secretário de Juventude, André Souza. Os jovens e adultos percorreram quase três quilômetros distribuindo panfletos e difundido mensagens educativas. O encerramento da caminhada aconteceu no anfiteatro do Jorge Teixeira, com uma extensa programação cultural e artística. Essa foi uma das primeiras ações realizada pela Semje, criada em março deste ano."
Fonte:blog da floresta
"O evento reuniu mais de três mil jovens que caminharam pela avenida Grande Circular, na zona Leste da cidade. Por todo o trajeto foram exibidas mensagens de combate às drogas, violência, trabalho infantil e exploração sexual.
A caminhada começou no estacionamento do supermercado DB, no bairro Jorge Teixeira, e seguiu pela avenida Grande Circular até o anfiteatro do mesmo bairro. Jovens de escolas públicas e particulares, além de grupos de escoteiros e de igrejas católicas e evangélicas participaram da mobilização."
Fonte: Semco

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O POETA NA ESCOLA

Na memorável noite de 28 de abril de 1998, o Auditório da escola Júlia Barjona foi palco da palestra do poeta amazonense Thiago de Mello para alunos, proessores e comunidade, como parte do projeto "Encontro com o Escritor". Thiago de Mello contou sobre sua vida e sua poesia, o que passou na época da ditadura e o exílio. O encontro foi registrado em VHS pelo professor Edmilson, e quatro fotos em preto e branco, aqui postadas.

Amadeu Thiago de Mello

Natural do Estado do Amazonas, Barreirinha, 30 de março de 1926, é um dos poetas mais influentes e respeitados no pais, reconhecido como um ícone da literatura regional.
Tem obras traduzidas para mais de trinta idiomas. Preso durante a
ditadura (1964-1985), exilou-se no Chile, encontrando em Pablo Neruda um amigo e colaborador. Um traduziu a obra do outro e Neruda escreveu ensaios sobre o amigo. No exílio, morou na Argentina, Chile, Portugal, França, Alemanha. Com o fim do regime militar, voltou a sua grande cidade natal, Barreirinha, onde vive até hoje.
Seu poema mais conhecido é Os Estatutos do Homem, onde o poeta chama a atenção do leitor para os valores simples da natureza humana. Seu livro Poesia Comprometida com a Minha e a Tua Vida rendeu-lhe, em 1975, ainda durante o regime militar, prêmio concedido pela Associação Paulista dos Críticos de Arte e tornou-o conhecido internacionalmente como um intelectual engajado na luta pelos Direitos Humanos.
Em homenagem aos seus 80 anos, completados em
2006, foi lançado, pela Karmim, o CD comemorativo A Criação do Mundo, contendo poemas que o autor produziu nos últimos 55 anos, declamados por ele próprio e musicados por seu irmão, Gaudêncio Thiago de Mello. Suas obras
Poesia
Silêncio e Palavra,
1951
Narciso Cego,
1952
A Lenda da Rosa,
1956
Faz Escuro, mas eu Canto,
1966
Poesia comprometida com a minha e a tua vida,
1975
Os Estatutos do Homem,
1977
Horóscopo para os que estão Vivos,
1984
Mormaço na Floresta,
1984
Vento Geral – Poesia,
1981
Num Campo de Margaridas,
1986
De uma Vez por Todas,
1996

Prosa
A Estrela da Manhã,
1968;
Arte e Ciência de Empinar Papagaio,
1983
Manaus, Amor e Memória,
1984
Amazonas, Pátria da Água,
1991
Amazônia — A Menina dos Olhos do Mundo,
1992
O Povo sabe o que Diz,
1993
Borges na Luz de Borges,
1993
Origem: Wikipédia

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

PROJETO HORIZONTE E O LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

Em 1997 o governo municipal, do Prefeito Eduardo Braga implantava o Projeto Horizonte, com laboratórios de informática, e o programa de autoria MICROMUNDOS, que estava sendo usado por escolas particulares na época, com onze aparelhos da IBM, em dez escolas municipais, entre elas o Júlia Barjona. Um curso inicial de vinte horas sobre o Micromundos, para seis pessoas, três professores e os três pedagogos, isto é, representando os três turnos – naquela época havia o noturno. Assim começa a história do pioneirismo na área da informática no ensino público, do Laboratório de Informática da Escola Júlia Barjona Labre. Fui primeiro professor-técnico do laboratório de informática do Júlia, trabalhando com alunos, até surgimento no ano 2000, do PROINFO e a inauguração dos NTEs, no Estado e na Prefeitura. Daí para frente o Projeto Horizonte não teve continuidade e o laboratório foi “ incorporado”, para a chamada “Informática Educativa”, com a “Pedagogia de Projetos”, usando Word, PowerPoint e Excel, integrados por “links”, tornando possível uma apresentação, de um projeto, ou de uma aula multimídia, batizada de “informática educativa”.
Os dez professores que faziam parte do extinto “Projeto Micromundos” foram “reaproveitados” também. Além do curso de “Pedagogia de Projetos na Informática”, no NTE do Parque Dez, da SEMED, que não expediu nenhum certificado, fizemos um curso no Centro de Pesquisa em Tecnologia da Informação, do ISAE, de 17/10/2000 à 17/11/2000, de 80 horas, de Capacitação para Técnico de Suporte Básico – PROINFO. Dois cursos no Centro e Informática da Fundação Rede Amazônica, Criação e Desenvolvimento em Softwares Educacionais, de 27/11/2000 à 18/12/2000, Everest Avançado, de 18/02/2002 à 01/02/2002. E um curso de inglês para a área de informática em fevereiro de 2002, na Escola de Idiomas Objetivo.
A nova política para a informática do PROINFO, executada pelo NTE da SEMED, estabelecia o uso do Laboratório através de cursos de informática básica para a comunidade, de preferência, aos sábados, relatórios mensais das atividades e preparar juntamente com os professores e alunos, projetos para uma amostra municipal de informática, que se tornou anual. Aliás, a escola ganhou uma dessas competições com um projeto sobre o encontro das águas, na gestão da ex-diretora Brígida.
O fato é que não me “enquadrei” nessa nova política, e meu contrato não foi renovado, e daí para frente dois outros professores se alternaram no laboratório, com o apoio de “alunos-monitores”. De minha parte, continuei ainda trabalhando em laboratórios de escolas da Seduc, para o NTE da Seduc, até me decepcionar totalmente e pedir para sair.
De 1997 até hoje, nos últimos treze anos, quatro gerações de máquinas passaram pelo Laboratório da Escola, os aparelhos IBM, que foram campeões em duração; a geração SUNSIX, recebida na Gestão da ex-diretora Brígida, que foi completamente sucateada, com peças internas furtadas. E durante o governo municipal do Prefeito Serafim, veio a terceira geração de computadores da marca POSITIVO, que nunca foi usada por alunos. Aliás, nesse período foram criados os “Coordenadores de Eixos”, inclusive um para informática, e continuidade na política de amostras de projeto, com a novidade da aquisição do “Visual Class”, para algumas escolas, pois até junho de 2008 já existiam 143 escolas com laboratórios de informática.Vale ressaltar, que o laboratório, ou sala de informática não tem sido usada continuamente por falta de técnicos ou por defeito nas máquinas, e falta de manutenção.
Nessa época a Escola ficou sob uma “intervenção”, porque a diretora designada não assumiu a direção, no lugar do Professor Tarcisio Serpa, que assumiu a direção do Distrito Leste, por motivos pessoais ou desconhecidos, na verdade não sei.
A quarta geração de computadores, também POSITIVO, com monitores modernos, tela fina, widescreem, e com dois sistemas operacionais: Windows e Linus educacional, juntamente com dez aparelhos comuns do PRO-JOVEM, num total de vinte máquinas e impressora, foram recebidos na gestão da atual diretora, Professora Dalva.

Assim, em média, de três em três anos, foram trocados os computadores, numa expectativa de consumo inicial de oitenta anos alunos para cada máquina, mais a comunidade, somados as furtos de peças, processadores, e programas em CD ROM educativos, acervo do laboratório, comprados pela Escola na gestão do ex-diretor Jocelim, dos DVDs convertidos dos programas da TV Escola em VHS.

Um laboratório de informática é um problema muito delicado em qualquer escola. Por isso, passa mais tempo fechado no cadeado, do que com alunos e professores.





quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A SALA DE LEITURA DA ESCOLA

De tudo aquilo que a escola tem, como o Laboratório de Ciências, o de Informática, o Auditório, o Zezão, que foi construído no lugar da velha quadra rústica, coberta e feita toda de madeira, portanto para o Júlia, e mais tarde dado para a Comunidade, num gesto eleitoreiro do Prefeito da época, e por isso ficamos sem quadra para as aulas de educação física, a Sala de Leitura da escola foi o único bem que foi preservado e enriquecido ao longo do tempo.
Um espaço que nunca deixou de ser utilizado pelos alunos, para pesquisa, e pelos professores em reuniões pedagógicas, como a escolha do livro didático, e discussões sobre o PPP. Foi na segunda reforma que aconteceu na Escola, já na época do ex-diretor Jocelim, formado em Letras e professor de Língua Portuguesa, que a Sala de Leitura passou a ter uma atenção especial, com aquisição de livros, coleções, e um visual moderno e prático com estantes fixadas na parede, como hoje podemos observar, com o dinheiro da APMC. Afinal, uma das paixões do ex-diretor, era e ainda deve ser, a leitura. Claro, os professores da época compartilharam, das idéias inovadores daquela época. Só para relembrar, o primeiro computador da escola, para ser usado na Secretaria, foi comprado; assim como mais tarde foi comprado um computador para uso dos professores, que está funcionando até hoje na sala da Pedagoga.
Escrever sobre a história da Sala de Leitura, sem falar dos funcionários, das pessoas, que se dedicaram na tarefa de ajudar os alunos, e preservar os acervos, é impossível: Vanderlei, Ana, Islândia, e Marcílis. Principalmente a Professora Marcilis, que há oito anos é a responsável pela Sala, com dedicação quase exclusiva, de manhã e a tarde. Professora de Geografia, dezenove anos de Júlia Barjona, foi readaptada na gestão do Professor Jocelim, passando a servir na Sala de leitura. É com grande dedicação, que vejo o trabalho da Marcilis, a dedicação em pessoa.
A Sala de leitura do Júlia Barjona, não é uma biblioteca. Mas, conheço várias escolas da Seduc, algumas até de ensino médio, que não tem um acervo tão rico. Aliás, na maioria das escolas nem sequer há um auditório, muito menos biblioteca ou sala de leitura. Em 2005, o acervo era de 5285 livros, sem contar as revistas, e a hemeroteca feita pela própria professora Marcilis.

Hoje, não há mais essa quantidade, porque os livros didáticos, aqueles dos alunos, foram retirados e doados, juntamente com a hemeroteca. Só paradidáticos, literatura, dicionários e enciclopédias permanecem no acervo. Livros que alunos e professores podem emprestar para ler na escola ou em casa. Alunos de outras escolas, ex-alunos, buscam a sala de leitura para realizar pesquisas escolares, fazer suas tarefas.
Quatro Enciclopédias Barsa, duas Mirador, mais de duzentos dicionários, grandes e pequenos, autores brasileiros e amazonenses: Gilberto Freire, “Casa Grande e Senzala”, Darcy Ribeiro,”O Mulo”, “Crônicas de Nárnia”, “Quarup”, “Memórias de Maria Moura”, “ Grande Sertão Veredas”, “A expressão Amazonnense” de Márcio Souza, “O Estatuto do Homem”, do Thiago de Mello; Arthur Engrácio, Elson Farias, Mário Ypiranga, e outros autores e títulos. Enfim, um acervo aberto para todos, alunos, professores, e comunidade.